O ambiente que nos rodeia influencia a nossa saúde. Agora que já ENCONTROU, desafio a CONHECER um pouco mais da Saúde Ambiental que uma estagiária do I Curso de Saúde Ambiental da Escola Superior de Beja PRATICARÁ em diferentes contextos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

2ª Semana – parte I Ambiente

A segunda semana de estágio começou como tinha terminado a primeira, a ler a legislação principal referente a estudos de impacte ambiental e posteriormente a ler estudos de impacto ambiental. Comecei por ler um estudo de impacto ambiental completo para ter um conhecimento alargado acerca dos estudos de impacte ambiental, visto ainda não ter contacto directo com nenhum. Enquanto estava a ler, fiz um inventário dos impactes e das medidas de minimização desse estudo e de outros dois que entretanto também analisei. Posteriormente, analisei um dos EIA que estava a ser elaborado pela ECC no momento, e ajudei a completá-lo com os elementos que constavam no inventário anteriormente referido. Fiz também uma pesquisa com o intuito introduzir a vertente saúde pública no EIA, e um documento com os impactes na saúde pública que o EIA poderia trazer.
O Estudo de Impacte Ambiental precisava apenas de uns últimos retoques, nos quais eu não poderia colaborar, terminando assim o meu trabalho nesta área do licenciamento de explorações.
Sendo rápida a minha passagem por esta área, é importante fazer uma breve apreciação.
Nesta área vim um pouco à descoberta dado que não possuía grandes conhecimentos na área ambiental exclusivamente, encontrava-a sempre relacionada com o conceito “Saúde”. Deste modo, torna-se complicado abstrair do conceito “Protecção da saúde” e passar a interiorizar o conceito “protecção do ambiente”. Posso dar um exemplo, num estudo que analisei, na secção de identificação e avaliação do impacte ambiental, a contaminação das águas é considerado um impacte pouco significativo, dado que as captações mais próximas respeitam as distâncias de segurança. A nível ambiental, o impacte é pouco significativo, mas relativo a saúde pública, começo a pensar se assim será. A água das captações não é para consumo humano, é somente para lavagens, mas, e se as pessoas que habitam na exploração a utilizarem para fins balneares, mesmo que não o refiram às entidades competentes, é possível que exista algum problema. Não passam de especulações de uma estagiária inexperiente, no entanto, achei importante referi-las aqui.
Não posso deixar de referir que, apesar de ter aprendido, não foi uma área que me cativou particularmente, mas considero-a importante no conjunto “Saúde Ambiental”.

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